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LANCIA STRATOS

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País: Itália | Ano: 1974 | Marca:Del prado | Escala:1/43 | Categoria:Carro de rua

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Descrição

3019 - O texto abaixo é de autoria de Jean Claude Zimmermann que, com sua gentileza habitual, permitiu sua reprodução.

"A obra-prima do estúdio Bertone para os ralis veio da inspiração de um carro futurista a ponto de ainda hoje impressionar pelo arrojo, apresentado no Salão de Turim de 1970 pelo renomado estúdio italiano. O Bertone Stratos parecia vir dos filmes de ficção cientifica. Seus dois ocupantes ficavam quase deitados e a porta de acesso era a própria armação do pára-brisa ou seja, não havia portas laterais."

"A visão lateral, composta de duas janelas retangulares, era bem limitada. O capô traseiro de uma só peça, que abrigava o motor, tinha forma de um triângulo eqüilátero, todo frisado, fazendo vários triângulos menores em relevos diferentes. Um carro de linhas radicais, de excelente aerodinâmica, obra de Marcello Gandini autor de modelos especiais como o Alfa Carabo, anos antes, e os Lamborghinis Miura, Countach e Diablo.
Dessas linhas do carro do futuro nasceu um vencedor das piores estradas, fossem de terra, neve, lama ou tudo isso junto: o Lancia Stratos, que teria acrescentado ao nome, mais tarde, a denominação HF. O chassi era de Bertone, fabricado na cidade italiana de Grugliasco, e o motor da Lancia, herdado do Fulvia (na rara configuração de quatro cilindros em V), ocupando a posição central."

"Nesta época a Lancia já pertencia ao grupo Fiat e o motor, originalmente envenenado para obter 160 cv, foi trocado depois por um V6 de duplo comando de válvulas originário do Ferrari Dino 246 GT (leia sua história). Este motor no Lancia rendia mais, por este carro ser 200 kg mais leve do que o Dino. O Stratos deu início a uma estirpe de carros de rali, como o Audi Quattro, Peugeot 205 T16 e mais tarde, da mesma fábrica, o Lancia Delta S4."

"A Lancia sempre teve tradição em ralis e queria substituir o Fulvia, que era um sucesso indubitável. A carreira deste já estava no fim e ameaçada por concorrentes fortes como o Porsche 911 e o Alpine A110. O Stratos chegou e esteve à altura ou melhor, ultrapassou seu antecessor."

"Foi anunciado em 1971 mas só entrou em produção em série, para homologação na FIA, em 1974. Era um pré-requisito para correr na categoria Grupo IV. Então foram fabricados 500 exemplares (há quem duvide desse número, que na verdade estaria entre 450 e 490 carros) para ganhar as ruas. Mas fez sua estréia na pista antes."

"Suas vendas para o público não foram boas. Até 1978 as versões de rua Stradalle que não foram vendidas, podiam ser vistas no pátio da fábrica Bertone, em Grugliasco. Não alcançaram sucesso comercial por causa de restrições de segurança em alguns países europeus (crash-tests duvidosos, de pouca conclusão, e vidro traseira no formato de persianas). O interior era muito quente e barulhento, o porta-malas pequeno e os vidros das portas eram de correr. Esses detalhes deixavam seu uso restrito para o dia-a-dia."

"O pára-brisa era bastante inclinado, largo, grande e envolvente, em semicírculo, com um só limpador na versão definitiva. Apesar disso, a visibilidade frontal era ótima, a lateral razoável e a traseira bastante precária. A carroceria, de ótima aerodinâmica, vinha dividida em três peças: dois capôs imensos, dianteiro e traseiro, em poliéster e cabine. O acesso ao motor era ótimo, graças ao enorme ângulo de abertura. As portas eram muito grossas e por dentro tinham espaço reservado para os capacetes. Inusitado."

"Esta carroceria misturava chapas de aço, que faziam parte do chassi, e fibra de vidro (frente, portas e capô traseiro). Do desenho na prancheta ao modelo de série, o carro foi muito pouco modificado. Seu estilo era inconfundível, próprio. Um carro muito bonito, com desenho bem avançado para a época."

"Os faróis escamoteáveis sobre o capô, que tinha quatro seções de entrada de ar, contavam com a ajuda de mais dois de milha ladeando a grade. Em algumas versões de rali ganhava mais quatro redondos, enormes. Na traseira as lanternas eram redondas e amplas. No teto, um pequeno aerofólio canalizava o ar sobre a tampa do motor e para o aerofólio traseiro, garantindo mais estabilidade. Nos primeiros modelos estes artefatos não estavam disponíveis."


Miniatura número 2739 no sistema de coleções, com 299 acessos no total.

 

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