A Tocha – nihon no Kuruma !
Hoje, após alguns dias de reflexão e estando os Deuses favoráveis, o Monte Fuji altivo no horizonte nos traz os bons ventos da fortuna e sabedoria.
Como já dizia aquele imigrante incapaz de atingir seus objetivos na nova terra, foi um “shoyo” que “missô”.
Mas não nos deixemos abalar, miremos em outros sonhos, como o do jovem Soichiro, que criou um império. Diz a lenda, que no distante ano de 1948 durante um encontro com investidores, após muito se discutir a formação da nova companhia, peguntaram algo ao Sr. Soichiro, que não entendeu muito bem a questão e disse apenas: Eu? Soichiro! Os incrédulos acompanhantes, não dominando perfeitamente o entendimento da língua japonêsa logo retrucaram. Sugiro o que? De imediato ouviram: Sugiro? Honda! Soichiro Honda!. Assim, diz a lenda, foi a companhia batizada como Honda!
Bem, chega de enrolação que o Sushi já está cozinhando por causa do calor lá fora...
Como sempre começamos nossa cobertura com os estandes de venda na área externa, com muita coisa interessante, como a cegonheira da Dinky e o caminhão de cerveja que segundo o Gaguinho, é da Arpra mas não entrou em muitos detalhes.











Passamos para os Shitaki, Sushi, Sashimi na área interna...





















Uma vista geral do buffê, com os pratos típicos orientais já distribuídos. Não se permitiu a degustação de Sakê no recinto para evitar acidentes.


Uma seleção de motocicletas na escala 1/6, se não estou enganado de propriedade de Dr. House. Temos também um belo prato temático trazido pelo Heitor. Pensei que era algum Temaki de Surubim, mas era mesmo uma Suruba de Subaru.



Minha modesta contribuição para o evento, uma frotinha de táxis de origem japonêsa. Outra vêz não fui capaz de tirar boas fotos de minhas miniaturas, assim eu Tofú.






Aqui temos uma singela instalação, demonstrando de forma clara a simplicidade e o equilíbrio, o Yin e o Yang.

Tá bom Sphinx, teus carrinhos aqui ó:



Aos gritos de Tora! Tora! Tora!, uma verdadeira carga Banzai do Paulo. Não é esse menino que têm Manuia de trazer um monte de bagagem?








Honoráveis leitores, não lembro o nome do expositor cujo filho trouxe a sua motinha para ficar ao lado do carrão do papai...

Cabe aqui ressaltar que a exposição era de dupla temática ( não duplo sentido ). Aqui mais algumas motos e lambretas:


Estas eu sei que são do Leo.




Como sempre, um colírio para os olhos a vitrine dos Coimbra, um festival de nihon no jidousha.




A contribuição do Eli, que quando não corre com seus carros de autorama fica tristinho...


E agora o momento mais esperado! Dr. House e sua tanjoubi paatei!
Como é do conhecimento de muitos, Dr. House não é adepto de tradicionalismos, não! A sua abordagem intempestiva e temerária acaba por trazer resultados inesperados para casos desconhecidos... Não seria agora que este audaz cavalheiro se furtaria ao inesperado. Ao invés de usar apenas as velas, por que não o platinado, carburador, suspensão, enfim, o carro todo?
E assim, o Carro Muito Carquerado acabou em posição humilhante. Já estava sujinho então ficou chafurdando na lama...
Ah!, que saudades do tempo que uma torta era uma torta... agora todo mês alguém traz uma torta de creme de barbear... Este é o segredo. Faz-se um bolo de pão de ló e deixa queimar um pouco em ambos os lados. O “queimadinho” depois de confeitado vira o “crocante”. Podemos imaginar Caco Antibes falando que a torta “têm um cro-can-ti”. Divide-se ao meio o bolo, uma parte para o fundo, dispara-se o conteúdo de um tubo de creme de barbear em spray na forma e dá-se o arremate com a outra parte, e uma calda de chocolate para disfarçar o sabor. Deixa-se 48 horas no freezer e já podemos servir.
Vejam que com o peso do enfeite e o calor o creme de barbear está amolecendo! A torta está entortando! O carro está afundando! Sirvam logo este negócio!



Camera indiscreta! Enquanto os convivas se fartavam com a dantesca visão da torre de pizza na iminência de se esborrachar com o peso do enfeite, flagramos Dr. House e Guilherme em pose suspeita!
Na verdade, assim como os Maçons e os Incas Venuziânos, os membros (?!) da desconhecida sociedade secreta, a Seita do Badalo, também têm formas ocultas de se reconhecerem... A mão direita para trás e a esquerda no ponto G não nos deixa dúvidas! Sabemos de fonte fidedigna que os membros, na verdade os corpos inteiros, encontram-se uma vêz por ano na cidade de Kanagawa, para os festejos do Kanamara Matsuri.
Brasileiros que são, em 2010 a nossa delegação junto com o cumprimento ritual apresentará o Funk do Passarinho:
Eu não quero te prender
Deixa quieto o passarinho
Fica livre, leve e solto
Como o badalo do sininho
Não uso cueca
Só fico de shortinho
Fico livre, leve e solto
Como o badalo do sininho
Badala badalo, badala badalo, badala badalo
Blém, blém, blém-blém, belém, blém-blém.

Bem... para que a torta de creme de barbear pudesse ser devorada ritualísticamente, Dr. House removeu o seu pequerrucho. Poucos perceberam quando eles se encaminharam para a fonte cristalina e realizaram o banho ritual, agradecendo o subarashii atsumari e de quebra retirando a cobertura de chocolate que mais parecia uma marca de freiada nos quartos da pobre MB. Ainda assim não escapou à este intrépido reporter fotográfico as palmadinhas e as palavras rituais, Carrinho mau! Carrinho mau!




Esperamos que todos tenham aproveitado esta tanoshii kaigi e aguardamos as surpresas para o encontro de maio. Até lá!
Fui! Sayonara!
OBs. Tópico dedicado aos amigos Pegaro na nota e Fujiro na Kombi que estão em Bangu 2 por causa do Se Kagaro.