Caraca, voces foram desenterrar esta entrevista, que estava escondida desde abril/2008
Vamos lá:
Sempre gostei de carros, especialmente carros antigos.
Sempre gostei de ralis, com qualquer tipo de carro.
Quando estava pela casa dos 20 anos participei de vários ralis aqui no RJ. Meus carros naquela época eram Chevette e Passat - duas escolas de pilotagem completamente diferente uma da outra. Chevette com motor dianteiro e tração traseira e o Passat com motor e traçao dianteiros.
Ao longo da minha vida sempre fui envolvido com automobilismo, como participante, como amigo dos donos dos carros e até como um simples e mortal espectador.
Fui o organizador da parte brasileira de um grande rali internacional para carros antigos chamado Inca Trail, realizado em 2001 aqui na América do Sul.
Foi durante este rali que eu conheci o Clay Regazzoni, que nunca largou o automobilismo mesmo depois do acidente de F1 que o deixou paraplégico. O Clay fez parte do Inca Trail guiando sua Mercedes 280 SE equipada com um motor V8 6.3 e com as adaptações necessárias para que ele pudesse dirigi-la, e ele fazia isto bem rápido, muito rápido.
Já organizei alguns ralis para carros antigos aqui no Rio e até em SP.
Vivo metido neste meio e conheço muitos clubes de carros antigos e seus sócios.
Também já participei de diversas provas em pista, aqui no nosso autodromo e em Interlagos. Provas de velocidade e de regularidade.
Ná época que tinhamos o campeonato mundial de motos aqui no Rio, o MOTO GP, eu era o piloto do Safety Car.
Já acompanhei diversas restaurações de carros antigos também, ou seja, adoro uma oficina.
Por isso, fui chamado para ser o diretor técnico deste último rali, o Circuito Imperial Bradesco Auto Seguro.
Tivemos 31 participantes que fizeram os dois dias da prova, 200 kms no 1º dia e 260 no segundo.
O regulamente permitia carros fabricados esporte entre 31 e 75 com apenas duas portas.
Enfim, esse é um resumo bem resumido da causa de eu ter gasolina no lugar de sangue nas veias