Valeu Murcielago,realmente se tivesse pedido pra lavar os caras iam me entregar o carro saido de um rallye.
Com relação as dúvidas, deixa eu tentar ajudar:
A cera tirou parte do verniz e atacou a tinta, isso sem sombra de dúvidas.
Mas pelas fotos reparem que o verniz já tinha dado bolhas, ou seja sofrido bastante pela ação do tempo:

Aqui dá pra ver melhor, principalmente nas laterais onde as marcas são mais evidenciadas.

E o reflexo ali é da própria tinta, já bastante abalado;

Até aqui encontramos esse quadro; o que a sujidade e as ações do tempo venceram a barreira protetora do verniz atacando diretamente a tinta da mini.

A nossa vantagem é que a camada de tinta é bem generosa e nos possibilita fazer as correçoes entre a primeira e a segunda camadas.
E a cera de carnaúba dá a camada de proteção, fazendo as vezes de verniz protetor e dando o brilho.


Daí pra frente, basta usar o quick detailer para remoção de sujidade superficial e manutenção do brilho, mas nada impede em querer fazer o polimento novamente.
Venho testando sem dó, ceras de detalhamento dos mais diversos tipos em diversas minis para ver até onde essas ceras podem machucar no lugar de sanar e corrigir as imperfeições e até hoje não tive sinais que cheguei próximo ao primer.
E olha que o arsenal é grande:

Para efeitos de comparação uma foto que fiz em outubro de 2009 do GTR AA:

E da capota do mesmo essa manha:

Não posso dizer que nenhuma cera atingiria o primer, principalmente no caso de ceras mais abrasivas como Gran Prix, Carnu entre outras, pois só as utilizei uma vez, num Viper Bburago a bilhões de anos atrás e saiu tinta pra caramba.
De lá pra cá usei a NXT 2.0 seguido e ta lá o bichinho firme e forte:

E a cobaia mor que passa por todo tipo de produto, foto tambem tirada essa manhã:
